quinta-feira, 26 de agosto de 2010

1º IMPERADOR DE ROMA: OCTÁVIO CÉSAR AUGUSTO

Octávio Augusto
Caio Júlio César Otaviano (ou Octávio Augusto) (63 a. C. - 14)
Primeiro Imperador romano
Primeiro imperador romano, filho de Caio Otávio e Átia e sobrinho-neto de Júlio César, que o adotou e o fez seu herdeiro. 

Caius Octavius que se tornou, por adoção, Caio Júlio César Otaviano e posteriormente, César Augusto, o Augusto, foi o idealizador da pax romana e do império, um extraordinário político e administrador. 
Sem revogar as leis e instituições republicanas, concentrou todo o poder em suas mãos, inaugurando uma época de esplendor e prosperidade no mundo antigo. Quando soube do assassinato de César, quando estudava na Ilíria, do outro lado do mar Adriático, organizou então um exército e assumiu o controle de Roma, ao lado de dois poderosos amigos de César, Marco António e Lépido. 
Os três se aliaram contra os assassinos de César e, em seguida, passam a lutar entre si. Depois de várias manobras políticas e militares tornou-se senhor único do Império Romano (30 a. C.). 
O nome Augusto foi-lhe então outorgado pelo Senado (27 a. C.) e depois lhe conferiu o título de Pai da Pátria (2 a. C.), confiando-lhe o poder absoluto por 44 anos, embora jamais tenha governado de forma despótica. 
Habilmente propiciava ao Senado o máximo esplendor, embora seu governo tenha a marca perfeita do absolutismo. 
Declarou guerra à união de António e Cleópatra e após a vitória definitiva (30 a. C.), na batalha naval de Áccio, transformou o Egipto em província romana. 
Pacificou as Gálias, reformou os costumes, ampliou os territórios do império até o Elba e o Danúbio e proclamou a paz universal (Pax Augusta). 
Governante moderado e enérgico deu a Roma um traçado urbanístico dividindo a cidade em bairros e ruas. Demarcou a Itália em regiões e o resto do império em distritos e províncias, excepto o Egipto que, para ele, era de domínio pessoal.
 Fez uma ampla reforma monetária, criou impostos públicos e um serviço postal estatal. 
Fortaleceu o exército e a esquadra garantindo solidez as fronteiras, conseguindo afinal um longo período de paz.
 Entregou as obras de infra-estrutura pública como estradas, aquedutos, galerias, etc., ao leal e competente ministro Agripa, que seria seu sucessor caso não tivesse também falecido logo após sua morte. 
Favoreceu as artes e as letras e, após sua morte, foi divinizado. 
Deixou uma autobiografia gravada em duas colunas de bronze, no Campo de Marte, em Roma, Res gestae divi Augusti (Manumentum Ancyranum) conservadas até hoje. 
Foi sucedido por Tibério, um seu filho adotivo e general nomeado, confirmando assim, o estabelecimento de um regime monárquico.

1 comentário:

  1. Historinha bonita.Para nossos padrões, Augusto não era tão divino assim.

    Ele mandou assassinar os filhos de Júlio César com Cleópatra.Motivo:Ele temia(temer talvez não seja a palavra adequa,visto que homens do nipe dele não temem nada,mas vai lá talvez temesse) que esse meninos tomassem o poder em Roma?Não, isso era impossível.Ele apenas queria assegurar o dominio do Egito para si.

    Chama atençao a longevidade do imperador, 77 anos! Numa epóca em que a espectativa girava na faixa que ia dos 30 aos quarenta.A época tavez achassem que ele nunca ia morrer.

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