sábado, 28 de agosto de 2010

A EVOLUÇÃO HUMANA






Homo habilis é uma espécie de hominídeo que viveu no princípio do Plistocénico 
Os primeiros fósseis de H. habilis foram descobertos na Suazilândia em 1964 por Louis Leakey e seus colegas. 
Esta espécie é, das pertencentes ao género Homo, a que menos se parece com o H. sapiens, com braços proporcionalmente muito mais longos, cavidade craniana menor e morfologia geral similar aos Australopithecus. 
O H. habilis foi o primeiro a construir e utilizar ferramentas de pedra lascada, o que lhe valeu o nome específico: habilis, o habilidoso . 
Suas ferramentas eram feitas de ossos, madeira, e principalmente a pedra (lascada).
O Paleolítico
Durante todo o período Paleolítico, a humanidade evoluiu muito lentamente. 
Foram alguns milhões de anos em que os objectos fabricados eram ainda muito rudimentares e o modo de vida do Homem muito dependente do meio natural.
 A Economia Recoletora
 Os primeiros hominídeos desenvolveram um modo de vida que tinha a recoleção e a caça como atividades principais. 
No início, a caça limitava-se a pequenos animais, fosse pelos instrumentos rudimentares que usavam fosse pelas dificuldades de comunicação e unidade do grupo. 
A partir do Homo sapiens, a caça passou a ser a principal atividade. 
Realizavam-se grandes caçadas a animais de grande porte como elefantes, rinocerontes, bois, bisontes, cavalos e outros. 
Para isso foram utilizadas diversas armas feitas de pedra, madeira e osso, como flecha, a zagaia, o dardo ou armadilhas engendradas para o efeito. 
Esta economia, em que nada se produz mas apenas se recolhe e consome chama-se economia recoletora.
 A Habitação
No Paleolítico, os Homens eram nómadas, isto é, mudavam frequentemente de lugar em consequência da economia recoletora, já que a sobrevivência do Homem dependia da existência de caça. 
Utilizavam diversos tipos de moradia como cavernas, tendas feitas de pele de animais e cabanas feitas de galhos e folhas de árvores.
 Os instrumentos
Os primeiros instrumentos eram pequenos seixos de pedra quebrados de forma a ficarem com uma face com arestas cortantes. 
Este tipo de instrumentos, chamados seixos lascados e bifaces, eram utensílios que, apesar de simples, exigiam uma técnica cuja aprendizagem e evolução levou milénios. Outro passo importante no fabrico de instrumentos foi quando o Homem passou a aproveitar as lascas que eram libertas da pedra que servia de núcleo central no momento em que era batida. 
Estas lascas ganharam uma importância muito grande para o Homem do Paleolítico já que eram aproveitadas para o fabrico de inúmeros pequenos utensílios como raspadores, pontas de seta, lâminas e buris. 
Para além da pedra eram também trabalhados a madeira e o osso, o chifre e o marfim.
 O Fogo
O domínio do fogo alterou a vida do homem primitivo pois veio permitir-lhe: 
- Aperfeiçoar os instrumentos utilizados na caça e na pesca; 
- Cozinhar os alimentos, até aí comidos crus;
 - Defender-se melhor dos animais que o cercavam ou empurrá-los para os locais pretendidos; 
- Iluminar as cavernas, de que ocasionalmente se servia, através da utilização da gordura dos animais que abatia
 O Vestuário:
 As roupas eram feitas de pele de animais, as mulheres limpavam e curtiam essas peles até deixá-las bem macias. 
Usavam agulha de osso e fios de costura eram tendões, tripas secas ou tirinhas de couro.
 A arte/religião
 Pinturas rupestres são pinturas e desenhos registrados no interior de cavernas, abrigos rochosos e, mesmo ao ar livre. 
São artes do período paleolítico, também chamado de arte parietal e existe no mundo todo, apesar de ser mais abundante na Europa, sobretudo na França (Lascaux) e Espanha (Altamira) 
As pinturas eram executadas a dedo, com um pincel de pelo ou pena e eram utilizados materiais corantes minerais nas cores ocre-amarelo, ocre-vermelho e negro. 
Alem das pinturas rupestres a arte paleolítica também fazia esculturas em osso, pedra e argila, ou seja, uma arte móvel.. 
Essas esculturas representavam as “Vênus” primitivas, eram figuras femininas e também animais.
 Os Historiadores pensam que o facto de pintarem os animais que caçavam se deve ao desenvolverem rituais mágicos para obterem sucessos nas caçadas, situação da qual dependia a sua sobrevivência.

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