Império Romano Dependia de um exército forte e bem organizado |
Os legionários eram a base do exército romano; a maioria deles era voluntária.
Para entrar no exército era imprescindível ser cidadão romano.
O exército estruturava-se em legiões de seis mil soldados, cada uma dividida em dez cortes.
O exército romano, nos dias áureos do Império, era uma máquina de guerra devastadora e tremendamente bem sucedida.
A unidade principal era a legião, com cerca de 6000 homens, quase todos tropa de infantaria.
Podia incluir 100 a 200 homens a cavalo, utilizados como batedores, porta-estandartes e enviados em perseguição de inimigos em fuga.
Catapultas gigantes, as ballistae |
O equipamento foi evoluindo ao longo dos anos, mas no século I d. C, um legionário usava um elmo de ferro, uma armadura peitoral ou aduelas de ferro, um escudo de madeira, dois grandes dardos, um punhal, uma espada curta, o chamado gládio, e sandálias robustas de couro.
Para além da armadura e das armas, os soldados levavam ainda um cesto, uma picareta, um machado, uma serra, uma panela, duas estacas para a paliçada de defesa do acampamento e cereal suficiente para uns 15 dias, num total de 40 kg.
Também, nos cercos, os Romanos eram impressionantes.
Para derrubarem as portas das cidades, unidades de 27 legionários agrupavam-se em testudo, ou formações "em tartaruga", juntando-se uns aos outros com os escudos sobre as cabeças, o que constituía uma "carapaça" que os protegia dos projécteis inimigos.
Também na guerra de cerco usavam torres móveis, rampas, escadas e catapultas gigantes, as ballistae, para lançar sobre o inimigo pedras e setas em chamas.
As vitórias eram celebradas com toda a pompa.
Em Roma, era costume realizarem-se "triunfos", ou seja, celebrações públicas para dar as boas-vindas aos comandantes e tropas vitoriosas, com brilhantes cortejos de carros alegóricos, porta-estandartes, trombetas, exibição de prisioneiros e execuções rituais dos chefes inimigos num local perto do fórum. Os insucessos eram mal vistos: uma unidade considerada desobediente ou cobarde em batalha era sujeita à "dizimação" - escolhia-se à sorte um soldado em cada 10, que era selvaticamente morto à paulada pelos seus anteriores camaradas.
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