sábado, 28 de agosto de 2010

EGIPTO: RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO

OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO

Mumificação
A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias.
Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos
Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus. 
Inseti, com cabeça de homem protege o fígado; 
Hapi com cabeça de babuíno, os pulmões; Duamutef com cabeça de cão o estômago; 
Kebehsenuf, com cabeça de falcão, os intestinos.
O coração era lacrado no próprio corpo. 
Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e portanto, seria indispensável na hora do juízo. 
Somente à alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osiris permitia a entrada para a vida eterna. 
Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. 
Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora. 
Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas.
Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demónios do mundo subterrâneo.
 Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver á vida todos os sentidos do morto.

Os egípcios acreditavam na imortalidade da alma, na sua reencarnação e que depois da morte existia uma outra vida. 
Após a morte, a alma ia ao tribunal de Ósiris, onde era julgada.
Como acreditavam na reencarnação era necessário que o corpo estivesse conservado para quando a alma regressasse ao corpo que havia habitado. 
Para isso realizavam o processo de mumificação (embalsamamento do corpo) e pintavam no sarcófago a cara do defunto para que a alma o reconhecesse.

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