quinta-feira, 26 de agosto de 2010

IMPÉRIO ROMANO

Império Romano (27 a.C. - 476 d. C.)
Império Romano
Roma teve distintas formas de governo ao longo da sua história. 

Após a República (época de ex­pansão militar e económica), o regime imperial impôs-se durante cinco séculos.
Que poderes concentrava o imperador? Que di­ferenças havia entre as formas de governo da República e do Império?
O Império sucedeu à República de Roma. 

Augusto reorganizou o território, acabando com a corrupção e extorsão que haviam caracterizado a administração do período anterior. 
Esse período representa o auge da idade de ouro da literatura latina, em que se destacam as obras poéticas de Virgílio, Horácio e Ovídio e a obra em prosa de Tito Lívio.
Para melhor dominar e organizar o seu vasto império, os Romanos implantaram nos territó­rios conquistados os seus costumes, modos de vida e cultura.
Como se deu a integração dos povos vencidos no Império? Que papel teve o latim e o direito roma­no nesse processo?
Os imperadores seguintes da dinastia Júlio-Cláudia foram: Tibério, Calígula, Cláudio I e Nero. Durante os últimos anos, cometeram-se muitos excessos de poder.
Vespasiano, junto com seus filhos Tito e Domiciano, constituíram a dinastia dos Flávios. Ressuscitaram a simplicidade do início do Império e tentaram restaurar a autoridade do Senado e promover o bem-estar do povo.
Marco Cocceius Nerva (96-98) foi o primeiro dos denominados cinco bons imperadores, junto com Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio. Com Trajano, o Império alcançou sua máxima extensão territorial e seus sucessores estabilizaram as fronteiras. A dinastia dos Antoninos terminou com o sanguinário Lúcio Aurélio Cómodo.
Trajano foi imperador de Roma no ano 98 e expandiu o Império pela Europa Central e Mesopotâmia graças às suas vitórias militares. Empreendeu importantes projectos de engenharia civil (construiu estradas, canais e portos). Também instituiu reformas sociais para reconstruir as cidades e reduzir a pobreza.
Constituíram a dinastia dos Severo: Lúcio Sétimo Severo, hábil governante; Caracala, famoso por sua brutalidade; Heliogábalo, imperador corrupto; e Alexandre Severo, que se destacou por sua justiça e sabedoria.
Dos 12 imperadores que governaram nos anos seguintes, quase todos morreram violentamente. Os imperadores Ilírios conseguiram que se desenrolasse um breve período de paz e prosperidade. 

Esta dinastia incluiu Cláudio II, o Gótico, e Aureliano.
Diocleciano levou a cabo um bom número de reformas sociais, económicas e políticas. Após seu mandato, houve uma guerra civil que só terminou com a ascensão de Constantino I, o Grande, que se converteu ao cristianismo e estabeleceu a capital em Bizâncio. Teodósio I reunificou o Império pela última vez. 

Após sua morte, Arcádio converteu-se em imperador do Oriente e Honório, em imperador do Ocidente.
Os povos invasores empreenderam gradualmente a conquista do Ocidente. Rómulo Augústulo, último imperador do Ocidente, foi deposto no ano de 476. 

O Império do Oriente, também denominado Império Bizantino perduraria até 1453.
A crise do Império Romano

A partir do século III, o Império Romano entrou em declínio. Com o fim das guerras de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos. 

Teve início a crise da escravatura que abalou seriamente a economia, fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano. Além disso, houve disputas pelo poder e as legiões diminuíram. 
Enfraquecido, o Império Romano foi dividido em dois e a parte ocidental não resistiu às invasões dos bárbaros germânicos no século V

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