Torre do Tombo é o nome do arquivo central do Estado Português desde a Idade Média.
Com mais de 600 anos, é uma das mais antigas instituições portuguesas ativas.
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Torre do Tombo |
Ao longo do tempo, a conservação dos documentos foi prejudicada por um conjunto de circunstâncias: não apenas pelo terramoto de 1755, mas também as frequentes mudanças de local, incêndios, a transferência da corte para o Rio de Janeiro no Brasil, o desvio de materiais aquando do domínio filipino e das invasões francesas etc.
O seu nome vem do facto do arquivo ter estado instalado desde cerca de 1378 até 1755 numa torre do Castelo de São Jorge, denominada Torre do Tombo (Torre do Arquivo).
Nesse ano, em resultado do grande terremoto que atingiu Lisboa e que ameaçou de ruína a referida torre do castelo, o arquivo foi transferido para o Mosteiro de São Bento (actual Palácio de São Bento). Nessas instalações manteve-se até à construção de um moderno edifício sede, na Cidade Universitária de Lisboa, para onde foi transferido em 1990. Ocupando uma área de 54.900 metros quadrados e contando com cerca de cem quilómetros de prateleiras, este moderno edifício possui três áreas principais: uma para arquivo e investigação, uma para a realização de actividades culturais e a última para os serviços administrativos.
Entre 1997 e 2006, a Torre do Tombo, organismo dependente do Ministério da Cultura, foi oficialmente denominado Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo (IANTT), possuindo simultaneamente funções de arquivo nacional e de órgão de coordenação da política arquivística nacional.
O IANTT, além do arquivo da Torre do Tombo, supervisiona também a generalidade dos arquivos distritais de Portugal.
O Decreto-Lei 215/2006, de 27 de Outubro, cria a Direcção-Geral de Arquivos e autonomiza o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, embora colocando-o na dependência daquela entidade, e integrando o Centro Português de Fotografia na sua componente patrimonial.
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