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A partir dos "Annales", definiram-se as características de uma abordagem da História que se tornou conhecida como "História das mentalidades", a qual, de forma sistematizada, analisa os sentimentos e costumes dos povos em determinado período histórico, baseando-se no princípio do "tempo longo", quando esses hábitos se transformam de maneira lenta ao longo dos tempos.
Muitos estudiosos vêem em Bloch (que foi seu colega em Estrasburgo e na Sorbonne) e Febvre os precursores da História das Mentalidades. Juntos eles fundaram a "VI Section de I'Ecole Practiques de Hautes Etudes" (actual EHESS - Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais).
Em um período marcado por mortes e por dores profundas, as ciências humanas e principalmente a História, apareciam com uma grande parcela de culpa necessitando, assim, de que a compreensão do homem fosse o objetivo básico desse grupo e a interdisciplinaridade fosse o caminho. O livro Sociedade Feudal, de Marc Bloch, demonstra com grande clareza a síntese da longa duração - ou o longo tempo - , a psicologia histórica e a preocupação com a comparação, linguagem e evolução social. A Segunda Guerra Mundial freou esse desenvolvimento. O fim da guerra fez com que Febvre se tornasse o principal difusor dos preceitos da escola.Dirigiu a Revista dos Analles até 1946, quando passou a direção para seu discípulo, Fernand Braudel.
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